Série: O Pai ainda fala - As Barreiras que abafam a voz de Deus | Bp Marcelo Toschi

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Estudos de Célula


BARREIRAS QUE ABAFAM A VOZ DE DEUS


TEXTO BASE:“O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança.” (Salmos 25:14 NVI)

Para desfrutar da plenitude de uma vida com Deus, é fundamental não apenas ouvi-lo, mas também aprender a discernir sua voz em meio aos ruídos e distrações constantes deste mundo.

Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, “Não endureçam o coração, como em Meribá, como aquele dia em Massá, no deserto, onde os seus antepassados me tentaram, pondome à prova, apesar de terem visto o que eu fiz.” (Salmos 95:7-9 NVI)

O salmista aponta para um perigo que permanece atual: o risco de ouvir a voz de Deus e, ainda assim, rejeitá-la. Quantas vezes nos encontramos na mesma situação, ouvindo a voz de Deus, mas nos prendendo às barreiras internas que nos afastam dele? A verdade é que Deus nunca deixou de falar: Ele falou por meio da criação, dos profetas, de sua palavra escrita e através de seu filho Jesus Cristo. Precisamos nos perguntar: Quais barreiras estão abafando a voz de Deus?

1. A barreira da AMARGURA

“Então chegaram a Mara, mas não puderam beber das águas de lá porque eram amargas. Esta é a razão pela qual o lugar chama-se Mara.” (Êxodo 15:23 NVI)

Após o grande livramento do Egito, o povo chega à Mara. E o que encontram? Águas impróprias, amargas, um choque entre expectativa e realidade. “Mas depois disso tudo, eles chegaram a Mara”. Deus os conduziu até lá. Por quê? Porque Deus queria ensiná-los uma lição preciosa, e quer nos ensinar também: Todos sem exceção mais cedo ou mais tarde experimentam as águas amargas (angústia, desgosto).A amargura, a angústia e o desgosto podem ser de fontes externas (palavras, pessoas), ou internas (decisões erradas, sentimentos interiores).

Quais fontes da amargura, está te impedindo de ouvir a voz de Deus?

Pergunte:

2. A barreira da ANSIEDADE

“E o povo começou a reclamar a Moisés...” (Êxodo 15:24a NVI)

O povo, ao invés de esperar pela provisão divina, começou a reclamar. A ansiedade é marcada por duas expressões: imediatismo e preocupações. O imediatismo nos faz querer respostas instantâneas. Se Deus não fala ou age no nosso tempo, acreditamos que ele se esqueceu. Essa pressa espiritual nos impede de ouvir a voz do Senhor porque não sabemos esperar. Já as preocupações nos fazem projetar cenários de escassez e dor, como se Deus não estivesse no controle. Mas quando descansamos em Deus, a mente se aquieta, o coração se acalma, e o Senhor pode falar de forma clara e transformadora.

A ansiedade rouba a confiança e nos deixa cegos para as soluções que Deus já providenciou.

Você já lançou sua ansiedade sem restrições diante do Senhor?

Pergunte:

3. A barreira da MURMURAÇÃO

“E o povo começou a reclamar a Moisés, dizendo: ‘Que beberemos?’” (Êxodo 15:24a NVI)

A murmuração é uma expressão de descontentamento que contamina o coração e o ambiente ao redor. É incredulidade que se manifesta em palavras, pensamentos e atitudes. A murmuração nos impede de perceber as bênçãos e de ouvir a direção de Deus, pois nossa mente se prende ao problema, e não à provisão. Um coração que murmura cria ruído suficiente para abafar a voz do Espírito Santo. Por isso, precisamos substituir a murmuração pela gratidão, a reclamação pela fé e a dúvida pela confiança ativa. A murmuração é uma declaração de insatisfação para com Deus.


Qual tem sido seu comportamento diante das situações: murmuração ou gratidão?

Pergunte:

4. A barreira do PECADO

Conclusão

“Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.” (Isaías 59:2 NVI)

O pecado é a barreira mais profunda. Ele pode se manifestar de duas formas: a incredulidade faz o coração duvidar do cuidado de Deus, mesmo quando há evidências claras de sua fidelidade. A desobediência cria uma separação entre o ouvir e o viver, e essa lacuna silenciosa bloqueia a comunicação com o pai. O pecado nos separa e impede a clareza do Espírito em nosso íntimo. A obediência é o terreno fértil para ouvir o Pai.

“Depois chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e acamparam junto àquelas águas.” (Êxodo 15:27 NVI)

Elim representa o refrigério, um coração restaurado, livre das barreiras que abafam a voz de Deus. Deus não nos chamou para viver na amargura, murmuração, ansiedade ou pecado. Ele quer nos levar até Elim, quer nos levar a uma vida abundante, a uma vida de verdadeiro prazer.



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